sexta-feira, novembro 28, 2008

A minha vida

Sinto-me o ser do mundo mais desprezivel
Apenas tenho uma pequena vontade
Esforcei-me tanto para tentar
Conseguir a minha felicidade absoluta
Mas porque me entra aquele som
Porque nao consigo ter felicidade
Bebo o meu calice e consumo o cigarrro
Mas de nada me traz aquilo que eu quero
O que quero es tu, simplesmente tu
Nos meu braços, cariciando o teu cabelo
...
Como conseguirei fazer a diferença
Como conseguirei por termo à minha vida
Vida singela e paralela do qual eu farto estou
Vida de espinho, vida pobre, vida insignificante
...
Apenas quero um pequeno apelo teu
Apenas quero ser reconhecido
Apenas quero ser um ser normal
Apenas quero fazer algo comigo
Apenas quero sair deste meum mundo
Apenas quero fugir da minha vida
Apensa quero seguir em frente
Apenas não quero ter pensamento
Apenas quero ser eu
E ser reconhecido por aquilo sou
Por aquilo que sou e sinto
Por aquilo que te faço
Porque tenho sentimentos
E sou humano...

quarta-feira, novembro 26, 2008

tristeza...

...mas há sempre espaço para sorrir ou rir...

Perdido entre as lágrima


Hoje quero berrar ao mundo e alimentar a minha dor
Os dias voam e eu morro de vergonha do monstro que sou
Uma vez, senti o céu tão perto de mim, toquei-lhe e fugi
Ah, sensação inesquecível e que prazer de a alimentar

Toda a vida a vida fui odidado ou colocado de parte
Toda a vida lutei pela alma que possuo e me possui
Sempre desejei ser diferente, feliz, imaginativo e mágico
Sempre serei aquele ser desprezível, desprezado por tudo

Ontem escrevi, hoje luto, amanha morrerei
Ficará apenas a minha alma para atormentar
E o meu corpo será consumido no pecado

Ontem rezei, hoje observo, amanha desistirei
Ficará apenas a minha dor para ser lembrada
E o meu pensamento voará ate aos confins do mundo

segunda-feira, novembro 17, 2008

Silêncio


CALA-TE!!!
Prefiro o teu silêncio
que mil palavras destruidoras
Nas tuas simples palavras em vão
percebo a tua angustia de falares
Não fales se isso te incomodar muito
verás que as tuas palavras imaginárias
prevalecem no silêncio

CALA-TE!!!
Já não há paciência pelas tuas palavras
que me incomodam a cada segundo
Berra se quiseres, dá uso ao teu folêgo
usa essa respiração para silenciar o mundo
Quem quiser observar, que use a imaginação
usa o que de melhor sabes fazer
para te sentires silenciada no teu canto
(onde derramarás as lágrimas)


quem me dera conseguir
conseguir abrir os olhos
olhar a lua amarela
e descansar
em paz


A ouvir "Bleed" - Meshuggah

segunda-feira, novembro 03, 2008

A beleza do desepero


Causa que os meus olhos exprimentam
Observando até à exaustão do facto
Palavras entrelaçadas pelos lábios
Castigam-me pela sua sábia sabedoria
Pensamentos marginais protegem a existência
A realidade fecundada no ventre misterioso
Procuro a noite serena, procuro o dia inalterável
E encontrou-se a lágrima perdida daquele noite
Bebemos e engolimos o nosso sangue precioso
E aquela beleza nos passa pelos olhos tristes
Deseperadamente trocamos as medidas
Invertemos os nossos corpos imundos
E sujos e belos pelo mundo caminhamos
Verdades que sofrem de mentiras penosas
E como eu conheço essa bela verdade
Deambulando por entre esse prados negros
Revela-se aquele espinho cravada em nosso corpos
E que doce dor nos faz sentir, dor de desespero
Tão nobre que é apreciar uma lágrima
Tão generoso que apreciar a vida sombria
Tao calmo que é a revolta na cabeça
Tão belo que é o nosso desepero
Tão precioso é o olhar
Tão enorme