quarta-feira, janeiro 24, 2007

A imensidão da noite

Talvez seja mesmo assim
Serei um ser que virá
Sempre após o momento
As nossas almas dançam
Num turbilhão feroz
Na luta por uma
Pequena migalha
Sei que, talvez seja
Especial para a lua
Sei que, talvez seja
Apenas um pequeno
Peixe no mar
Sei que, talvez seja
ou talvez não seja
A certeza eu tenho que
Perdido eu ando neste
Vasto e imenso bosque
Apenas vejo o meu corpo
Rodeado pela escuridão
Afinal, serei mesmo?
Tantas almas me dizem
Me falam da minha
Importância para o
Mundo que eu não consigo
Perceber nem ver...
Sinceramente, já eu não
Sei o que sou...
Será mesmo oxigénio
Que respiramos?
Eu sei que agora
Nada sei... e talvez
Mas só talvez, nunca
Tive realmente aquela
Importância que se vê...
Não desanimei, nem
Amoei, apenas me vejo
Como um ser mais único...
Único como todos os
Outros iguais a mim...

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