segunda-feira, maio 14, 2007

Noite escura


Em escuras noites, descanso em terra...
Malvado mal que me assombrou...
Defeito longícuo, tratado eu sou...
E no meu canto procuro a minha paz...

Quantas noites me escondo no escuro...
Fujo do meu medo imaginário...
Reparo no defeituoso solo que piso...
Já chove, molhado não ficarei...

Mato o tempo em pedacinhos...
Destruo virtudes, rejeitado me sinto...
Amigos imaginários me invadem...
E no meu canto procuro a tua paz...

Quantas noites me escondo ao luar...
Mas onde vim eu ter, perdido estou...
Observo atentamente aquele caminho...
Já chove, molhado eu me encontro...

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