
Olhaste-me no crepúsculo da noite
Mas teus olhos estavam cobertos por uma sombra escura
Teu peito estava manchado de cor negra
E carregavas um coração corrompido
Segui...nossos olhos cruzaram-se mas nossas almas não se tocaram...
Esperaste pelo brilho da noite e voltaste trazendo contigo o teu peito corrompido
Voltei as costas e cobri minha alma com asas brancas
Mas tu seguiste minhas pegadas, o tempo passou e não desististe de seguir o meu odor...
Encontraste meu refugio onde descanso no largo dorso da lua...
Foi então que olhei e percebi...
Teus olhos guardam o brilho da inocência...
Teu peito tem gravada a verdade dos inocentes...
Tocaste minhas asas frágeis, cobriste-as com teu manto negro e majestoso
Trouxeste a tua guerra para minha casa
Presas as mãos e preso o coração transformamos nossa alma numa só
A nossa casa é onde a neve derrete.
A nossa festa onde o luar começa.
Cada sonho em nós ganha vida...
E as estrelas pintaram a vermelho nossa história... no céu
CC