
Quando eu nasci eu vi o anjo a fugir
Queria bater-me por ser como sou
Acreditar na falsa expectativa da igualdade
Como desejo experimentar as tuas veias
Não me lembro da tua cara
Mas os teus actos ficaram marcados
Olha para mim, observa-me...
Consegues ver os teus danos...
Adoro o meu suicídio...
Quero crescer nele...
Quero toda esta dor...
Cresci com pensamentos desfeitos e sujos
Amargura-me a minha vontade de sangue
Todos me olham com energia sedutora
Querem denunciar a loucura imaginária
Não reconheço a tua vitória
As marcas denuncia-me
Olha bem para mim...
Nem sequer tentaste...
Quem foi que rezou por ti? Quem foi que defendeu tudo? Quem foi massacrado por uma vontade carnal? Quem fui explorado pelas tuas palavras? Quem me denunciou? Quem jurou adorar? Quem fez promessas aos pecadores e ouvintes? QUEM MEU ADORADO?
Já chega, quero agora...
Mata-me com a tua estupidez...
Deixa-me viver assim...
Larga-me, agarra-me...
Leva contigo todo o meu sofrimento...
Faz das mãos de Deus bater em mim...